29 de outubro de 2008

Novo Diesel de Cana de Açúcar

Fonte: Newsletter Boas Notícias Verdes.

A empresa Amyris, da Califórnia, em parceria com a Brasileira Votorantin Novos Negócios, desenvolveu um novo combustível a partir da cana. O mesmo caldo que já produz açúcar, etanol e outros, agora dará origem ao Óleo Diesel. Não será biodiesel como o obtido a partir de óleos vegetais. Será Diesel mesmo.

A produção é realizada por leveduras geneticamente modificadas, que consomem açúcar e produzem o farneceno, que é um óleo que pode ser usado diretamente nos motores, sem qualquer adaptação. A grande vantagem é a de ser uma energia renovável e sem os inconvenientes da emissão de enxofre do Diesel original. A previsão de custo é de que seja igual ou inferior ao derivado do petróleo

28 de outubro de 2008

Homem permanece preso em cisterna há mais de 11 horas em MG

Fonte: UOL

Um homem de 63 anos está preso há mais de 11 horas em uma cisterna de cerca 25 metros de profundidade em um sítio no bairro de Ouro Verde, em Igarapé, na Grande Belo Horizonte (MG). Segundo o Corpo de Bombeiros, José Francisco da Silva trabalha como cisterneiro e foi contratado pelo dono do local para fazer a limpeza do local.

Ele começou o serviço por volta das 10h desta segunda-feira (27) e, já dentro da cisterna, uma pedra de grandes proporções se deslocou e prendeu suas pernas.

De acordo com os bombeiros da região, 23 homens estão no local, mas, segundo a assessoria de imprensa do órgão, "o resgate está muito difícil". Silva responde perguntas, mas não consegue se locomover. Uma bomba de sucção está sendo utilizada para evitar que o nível de água da cisterna suba e dificulte o trabalho de resgate.

Por volta das 21h25, o Corpo de Bombeiros informou que o trabalho continua até que o homem seja resgatado do local.

23 de outubro de 2008

Segundo pesquisadores, comer rápido dobra as chances de tornar-se obeso


Da BBC Brasil

Comer muito rapidamente pode ser o suficiente para quase dobrar o risco de uma pessoa ser obesa, segundo um estudo de pesquisadores japoneses. Cientistas da Universidade de Osaka analisaram os hábitos alimentares de cerca de 3 mil pessoas e relataram os resultados no "British Medical Journal". O estudo examinou a relação entre a velocidade na hora de comer, a sensação de estar "cheio" e estar acima do peso.
Quase metade dos voluntários disse que tinha a tendência de comer rapidamente. Comparados com quem não comia rapidamente, os homens com esse hábito tinham 84% mais chances de estar acima do peso, e as mulheres tinham duas vezes mais chances. Além disso, aqueles que, além de comer rapidamente, tinham a tendência de comer até se sentirem "cheios", tinham mais que o triplo de risco de estar acima do peso. 'Sinais do estômago'O professor Ian McDonald, da Universidade de Nottingham, disse que há várias razões pelas quais comer rapidamente pode contribuir para a obesidade. Segundo ele, o hábito pode interferir com o sistema de sinalização que diz ao cérebro para parar de comer porque o seu estômago está cheio.
"Se você come rapidamente, você está enchendo o seu estômago antes que essa sinalização ocorra", afirmou. Jason Halford, diretor da Kissileff Human Ingestive Behaviour Laboratory da Universidade de Liverpool, disse que a maneira como comemos está cada vez mais sendo vista como uma área-chave em pesquisas sobre obesidade, especialmente desde a publicação de estudos destacando a existência de uma variante genética ligada à "sensação de estar cheio". Um estudo de Halford, publicado recentemente no "Journal of Psychopharmacology", concluiu que um remédio usado contra a obesidade funcionava ao desacelerar o ritmo no qual pacientes obesos comiam.
"O que a pesquisa japonesa mostrou é que as diferenças de hábitos alimentares entre indivíduos levam ao consumo exagerado e estão relacionados à obesidade", afirmou. "Outras pesquisas encontraram evidência de que isso acontece na infância, sugerindo que esses hábitos podem ser herdados ou aprendidos bem cedo", completou. Ele disse, no entanto, que ainda não há evidência de que tentar diminuir o ritmo das refeições das crianças pode ter um impacto em níveis de obesidade no futuro.

21 de outubro de 2008

Fachada de prédio desaba e fere seis pessoas no Rio

Juliana Castro - Do UOL NotíciasNo Rio de Janeiro*
Seis pessoas ficaram feridas com o desabamento da fachada de um prédio em obras na esquina das ruas Visconde de Pirajá e Farme de Amoedo, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. O acidente aconteceu por volta 9h15 da manhã de hoje.
A Visconde de Pirajá é a rua mais movimentada de Ipanema. É uma rua bastante comercial, numa região cheia de prédios residenciais. Nela, há intenso movimento de carros, ônibus e pedestres. Uma das faixas da rua foi bloqueada pelos bombeiros, o que prejudica o trânsito. A rua Farme de Amoedo, da Visconde de Pirajá até a praia de Ipanema, está, também, toda fechada para os veículos.Dos feridos, cinco foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon.
O sexto ferido recusou o socorro no local do acidente, mas também se encaminhou para hospital. Um dos acidentados teve fratura exposta na perna e um outro sofreu contusão na região dorsal. Aparentemente, a situação dos dois não é grave, segundo o capitão do Corpo de Bombeiros responsável pelo socorro. No momento, quatro veículos do Corpo de Bombeiros estão na região.Os bombeiros acreditam que não há ninguém soterrado no local.
O prédio que desabou abrigava uma lanchonete em reformas, que seria reaberta em dezembro. O pedreiro Agnaldo José Albino, de 49 anos, relatou à Agência Estado que passava a caminho do trabalho com um amigo quando ouviu um barulho. "Só vi uma poeira e meu amigo caído debaixo de um monte de pedras", lembrou. Albino foi uma das pessoas que tiveram ferimentos mais leves. Ele sofreu escoriações pelo corpo e machucou a canela esquerda.
Luciana Bravo Akiba, de 36 anos, especialista em turismo, também estava passando pelo local quando ocorreu o acidente. Ela não foi ferida gravemente, segundo o Corpo de Bombeiros. Também se feriram Jonas Pereira Andrade, de 50 anos, Lillian Maria Reis Viana, 51, e Luís Lopes da Silva, 47.
Segundo o comerciante Leonardo Lemos, que atua na região, "a loja estava bonita; a estrutura é que não existia, por isso estavam fazendo a reforma". O secretário municipal de urbanismo, Augusto Ivan, afirmou que a obra estava irregular. Segundo ele, o prédio, aparentemente construído entre os 1920 e 1940, faz parte de uma lista de imóveis preservados pelo patrimônico histórico. A autorização para a reforma da fachada já havia vencido e o proprietário do imóvel já teria sido chamado a dar explicações na Prefeitura.
*Com informações da redação do UOL Notícias e da Agência Estado

17 de outubro de 2008

Soluções Sustentáveis: Sanitário que recicla água.


O produto utiliza a água usada para lavar as mãos na descarga.
Fabricante: Caroma metais sanitários (www.caroma.com.au)

16 de outubro de 2008

Projeto ajuda a evitar acidentes

Fonte: Diário do Nordeste

Ceará - Cada vez mais é comum ver pescadores artesanais envolvidos em situações de risco no mar. Para minimizar os efeitos e também prevenir ocorrências dessa natureza, o Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará mantém o Projeto Pescando Vidas, que capacita pescadores e moradores da comunidade para atuarem como guarda-vidas, na realização de salvamentos de acidentes.

De acordo com o coordenador do projeto, major Glêdson Rodrigues, cerca de 150 pessoas, entre pescadores, seus familiares e outras que moram em áreas de pesca já foram capacitadas no Ceará. No momento, o projeto realiza os treinamentos na comunidade da praia do Cumbuco.

A intenção do curso, conforme Glêdson Rodrigues, é aproveitar o potencial das pessoas da comunidade para atuarem nesse serviço e prevenir acidentes no mar. Os voluntários do Pescando Vidas têm aulas de primeiros socorros, noções de mergulho, instrução para salvamento aquático, natação, além de orientação psicológica para lidar com a vítima e um estágio na alta estação. “Existem voluntários que não sabem ler e utilizamos uma linguagem que é acessível a todos os participantes.

A nossa intenção é fazer com que o pescador, quando estiver no mar, possa se antecipar ao risco, prevenindo, desta forma, a ocorrência de acidentes”, explica. Major Glêdson destaca ainda que ao fazer o curso, a pessoa recebe certificado com a chancela do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, o que os habilita plenamente ao trabalho de salvamento e de prevenção a acidentes no mar. Outras turmas para formação de guarda-vidas voluntários serão realizadas no município de Aracati, a 140 quilômetros de Fortaleza.

De acordo com ele, nessa região a intenção é também realizar um trabalho de prevenção da pesca predatória que acontece com compressor. Mais informações:Projeto Pescando Vidas funciona no quartel do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Ceará no Mucuripe (85) 3101-1078 / 3248-8669

Fonte: Diário do Nordeste - 12/10/2008

13 de outubro de 2008

Ambev é condenada a indenizar empregado que ficou cego em R$ 140 mil

Fonte: Site Última Instância.

A 8ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) rejeitou o recurso da Ambev (Companhia de Bebidas das Américas) e concedeu indenização de cerca de R$ 140 mil e pensão vitalícia no valor do salário a um empregado goiano que ficou praticamente cego e incapacitado para trabalhar. O ex-funcionário se aposentou aos 37 anos de idade, como operador, depois de ter ficado de 1988 a 1999 trabalhando na empresa, em ambiente insalubre em constante contato com produtos químicos nocivos à saúde. Em 1991, sofreu um acidente com soda que lhe causou diversas queimaduras, entre elas, no rosto, no braço direito e antebraços.
A partir de 1994 começou a apresentar constantes irritações nos olhos. Em 1996 já apresentava baixa capacidade de visão, o que o afastou diversas vezes do trabalho, até que a perícia concluiu que ele era “portador de doença de caráter ocupacional incapacitante”. Tal laudo foi baseado no fato de ele apresentar cegueira total no olho esquerdo e só contar com 2,5% da visão do olho direito. O empregado entrou com uma ação, em 2002, pedindo indenização por danos morais e materiais. A Vara do Trabalho de Anápolis (GO) constatou que a cegueira tinha ligação com as atividades realizadas pelo operador e condenou a Ambev a pagar indenização no valor de 200 vezes o salário do trabalhador (R$ 699,72) e uma pensão mensal no valor do mesmo salário.
O TRT-GO (Tribunal Regional do Trabalho de Goiás) manteve a condenação e ainda determinou que a pensão fosse vitalícia. O Regional discordou da pretensão da empresa de pagar indenização até os 65 anos, levando em consideração a expectativa de vida do brasileiro, que é de 70 anos. “A limitação não tem fundamento quando o beneficiário é a própria vítima”, afirmou o acórdão.
A empresa recorreu da decisão ao TST, mas o ministro relator do caso, Márcio Eurico Vitral Amaro, deu provimento à decisão regional e afirmou que o cálculo de pretensão de pagamento da pensão apresentada pela Ambev é inconcebível, uma vez que a doença do empregado foi “classificada como de caráter ocupacional incapacitante (cegueira total), que, além de impedi-lo de desempenhar qualquer tipo de trabalho, o impossibilita de ter uma vida normal e de executar até mesmo atividades cotidianas ou de lazer.” O relator destacou que “se hoje o empregado já é considerado incapaz, não irá deixar de sê-lo aos 65 anos, quando, em razão da idade avançada, necessitará ainda mais de amparo.”
Última Instância entrou em contato com a assessoria de imprensa da Ambev e aguarda posicionamento da empresa.

10 de outubro de 2008

Medição rápida de Monóxido de Carbono

Fonte: Pulsar Technologies
O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro e venenoso que mata ou causa lesões permanentes em milhares de pessoas todos os anos. Cerca de 500 pessoas morrem todos os anos devido a uma exposição não intencional a CO e existem cerca de 40 000 visitas anuais ao departamento de urgências devido a envenenamento.
O monóxido de carbono é produzido na combustão, sendo as fontes mais comuns o fogo, escapamento de automóveis, fornalhas e fornos a gás, aquecedores de propano e querosene e grelhas a carvão. O monóxido de carbono é prejudicial quando inalado, uma vez que se associa à hemoglobina nos glóbulos vermelhos com uma força 200x superior ao oxigênio, produzindo carboxihemoglobina (COHb). A carboxihemoglobina reduz a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, reduzindo a quantidade de oxigênio fornecido aos tecidos e órgãos vitais.
O envenenamento por monóxido de carbono pode ser de diagnóstico muito difícil a não ser que seja resultante da exposição a um incidente óbvio, como um incêndio ou exposição intencional a fumos de escape. Os sintomas iniciais do envenenamento por CO são semelhantes a outras condições menos graves como, por exemplo, gripe ou fadiga, e inclui falta de ar, dores no peito, dor de cabeça, fadiga, tonturas, sonolência e/ou náusea.
Durante exposições elevadas ou prolongadas, os sintomas podem piorar e incluir vômitos, confusão, fraqueza muscular e perda de consciência. Os métodos para uma medição exata do envenenamento por CO têm sido limitado a testes sanguíneos invasivos, analisados por medidores de gás no sangue com capacidade de detecção de CO. Apesar de muitos hospitais terem medidores de gás com CO-Oximetria, muitos dos hospitais menores não possuem este tipo de equipamento, tornando a confirmação do diagnóstico impossível nestas situações. Fora do hospital, não existem métodos e os médicos pré-hospitalares têm de depender num grau elevado de suspeita clínica, condição geral do paciente e fatores ambientais para tomar as decisões de tratamento. Uma medição rápida e não invasiva de COHb podem guiar, melhorar ou alterar o tratamento médico ou decisões sobre o transporte.
Desde um funcionário do Departamento de Urgências a cuidar de um paciente que se queixa de sintomas de gripe, até aos médicos de emergência que responde a uma chamada do 190 ou bombeiros num incêndio, a medição imediata de COHb irá facilitar as decisões de tratamento para obter melhores resultados com os pacientes.

5 de outubro de 2008

TRT-SP: mesmo fora do expediente, luta no local de trabalho dá justa causa

Para a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP), a luta corporal entre empregados nas dependências da empresa, mesmo que ocorra fora do expediente, é justa causa para a demissão dos envolvidos. Este foi o entendimento firmado no julgamento do Recurso Ordinário de um ex-empregado do restaurante Gauchinho Grill Ltda.

O trabalhador ajuizou processo na 49ª Vara do Trabalho de São Paulo tentando converter sua demissão por justa causa e receber as verbas e indenizações devidas na dispensa sem motivo.

De acordo com o reclamante, após desentender- se com colega de serviço em um "baile", eles se reencontraram no alojamento da churrascaria onde estavam hospedados e travaram luta corporal. Para o ex-empregado, a briga não poderia justificar a demissão pois ocorreu fora do horário de expediente e não trouxe prejuízo ao empregador.

Segundo depoimento de uma testemunha ouvida no processo, os funcionários envolvidos na luta estavam embriagados e o reclamante atingiu o colega com uma faca.

O juiz da vara julgou o pedido improcedente. Inconformado, o ex-empregado da churrascaria recorreu ao TRT-SP, insistindo que uma desavença pessoal, fora do horário de serviço, não é falta grave que justifique demissão por justa causa.

Para o juiz Ricardo Artur Costa e Trigueiros, relator do recurso no tribunal, "considerando a prova oral produzida, não poderia mesmo a reclamada tolerar ofensas físicas de natureza grave que pudessem levar à morte seus empregados".

No entender do relator são "irrelevantes os motivos da briga e que esta tenha ocorrido fora do horário de expediente, se a prova patenteia que o conflito se passou no alojamento da empresa, e que o reclamante, armado com uma faca e embriagado, envolveu-se em luta corporal com colegas, também alcoolizados, provocando ferimentos num deles, além de danos patrimoniais" .

"Diante da insofismável, eloqüente e irrefutável prova testemunhal carreada aos autos pela reclamada, tem-se por cabalmente comprovada a falta grave imputada ao reclamante", decidiu. Por unanimidade, os juízes da 4ª Turma mantiveram a dispensa por justa causa. (RO 02736.2003.049. 02.00-9).

Fonte: www.trt2.gov. br

4 de outubro de 2008

Sistema de Gestão Integrada (SGI)

Autor: Elisangela Carvalho - Administradora


Há muitos anos as empresas vêm adotando as ferramentas de qualidade, como 5S, qualidade total, ISO 9000, para gerenciar seus negócios e adquirirem melhoria de desempenho dentro do mercado que atuam. Entretanto as exigências dos clientes atuais não se restringem apenas à questão relacionadas com o produto final, mas também com o processo de produção e as conseqüências dele para a sociedade.

Desta forma as empresas viram a necessidade de gerenciar outros fatores como: questões ambientais e questões relacionadas com a qualidade de vida dos trabalhadores e profissionais envolvidos. Da mesma forma que o gerenciamento pela qualidade, esses fatores também tem que atender padrões já estabelecidos como normas ISO, e outras normas que sugiram dentro dos países de forma geral, com o objetivo de garantir que as normas ambientais e de respeito à saúde e segurança dos trabalhadores sejam respeitadas.

Atualmente muitas empresas não estão utilizando somente o gerenciamento pela qualidade baseado na nas normas ISO 9000, baseiam-se também no gerenciamento ambiental baseado na norma ISO 14001 e no gerenciamento da saúde ocupacional e segurança no trabalho baseado na especificação OHSAS 18001, de forma integrada. É assim que surge o SGI, Sistema de Gestão integrada.

O SGI visa unir o atendimento às normas de forma simultânea para os pontos comuns, como, por exemplo, no processo de aquisição deve ser verificado tanto as especificações técnicas, como as especificações ambientais e de saúde e segurança no trabalho. E incluir os valores não contemplados em alguma norma de forma que sejam visto como um só processo de garantia de qualidade.

Ressalto que o conceito de qualidade desta forma se amplia, pois o cliente não leva somente em conta as características do produto ou serviço, mesmo que esse já contemple um valor agregado. Ele também busca uma maior coerência ambiental e uma garantia que não está comprado de empresas que não respeitam os seus funcionários e o meio ambiente.

Embora pareça utopia, ou até demagogia, pois algumas empresas utilizam essas ferramentas apenas para se destacarem no mercado, sem a real conscientização do assunto, é notório que é uma realidade que está se tornando cada vez mais presente na nossa sociedade. E mesmo não conseguindo fazer que o atendimento a esses requisitos seja algo decorrente de uma conscientização real dos nossos gerentes, só atendimento aos requisitos legais já é um grande passo, principalmente para o Brasil.

2 de outubro de 2008

Aids surgiu há um século, diz estudo.

RICARDO BONALUME NETO
Folha Online - Reportagem Local
Análise genética das amostras mais antigas do HIV, de 1959 e 1960, sugere que vírus começou a infectar humanos já em 1900Para epidemiologista dos EUA, novo estudo pode ajudar a detectar os genes imunes a mutação e tornar o HIV mais fácil de atacarREPORTAGEM LOCAL O vírus da Aids começou a se espalhar entre seres humanos há bem mais tempo do que se imaginava até agora: em torno de um século atrás ele deixou as florestas da África central e começou a circular nas cidades que os colonizadores europeus construíam na região.
A nova estimativa foi possível graças à descoberta de exemplares do vírus preservados em uma amostra de 1960 de tecido humano preservada em um hospital de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. É a segunda amostra mais antiga do vírus -a outra, datada de 1959 e da mesma cidade, foi descrita em 1995.A comparação das seqüências do material genético das duas permitiu calcular que um ancestral comum dos dois vírus já existia em torno de 1900.As seqüências de DNA das amostras antigas, batizadas ZR59 e DRC60, diferem em 12%, o que indicaria um ancestral comum das duas meio século antes.
O HIV evolui 1 milhão de vezes mais rápido que um animal, o que o torna um alvo difícil para a medicina.O estudo foi feito por uma equipe de 12 cientistas, liderados por Michael Worobey, da Universidade do Arizona em Tucson, EUA, e publicado na edição de hoje da revista científica britânica "Nature".
"A considerável distância genética entre DRC60 e ZR59 demonstra diretamente que a diversificação do HIV-1 no centro-oeste da África ocorreu bem antes da pandemia reconhecia de Aids", escreveram Worobey e colegas.O HIV-1 possui três linhagens básicas. Uma delas, conhecida como grupo M, é a causa de mais de 95% dos casos de Aids em todo o mundo, lembra Paul Sharp, da Universidade de Edimburgo, Reino Unido.
Ele comenta a descoberta na mesma edição da revista."Conhecer a seqüência original, ancestral, do HIV-1 do grupo M e como ele evoluiu poderá ajudar os cientistas a desenvolver drogas e vacinas. Se você souber quais partes do genoma original do HIV-1 grupo M foram conservadas ao longo do tempo, esses genes podem codificar proteínas que são críticas à sobrevivência do HIV e improváveis de mudar muito no futuro", disse à Folha a epidemiologista Rosemary McKaig, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, que co-patrocinou a nova pesquisa.Já Sharp é mais cético.
"Conhecer a evolução do HIV-1 provê uma útil informação de fundo, mas pode não ter um impacto direto no desenvolvimento de drogas ou vacinas.""O estudo é muito importante porque mostra a evolução do vírus na circulação críptica [oculta] entre humanos", diz o brasileiro Paolo Zanotto, especialista em evolução de vírus do Instituto de Ciências Biomédicas das USP. Ele lembra que o agente causador da doença precisa de uma fase de adaptação para passar do chimpanzé ao homem, quando ele passa a "testar" a malha de transmissão humana -e, eventualmente, criar uma epidemia.
No caso africano não há provas de como se deu a transmissão em maior escala no ser humano, mas os autores do estudo sugerem que isso tenha acontecido graças à urbanização. O vírus tenderia a se espalhar com o adensamento da população e a intensificação de comportamentos de risco."O relevante para nós no Brasil hoje é que o estudo mostra que um vírus pode estar circulando, apesar de ainda não estar causando uma epidemia", diz Zanotto. O melhor exemplo, diz, é o subtipo 4 do vírus da dengue. Para ele, faz mais sentido agir antes nesses casos com medidas profiláticas do que "correr a reboque" da epidemia depois que ela começar.

1 de outubro de 2008

Novas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar

Fonte: Revista Emergência
Com cerca de 17 milhões de óbitos/ano, as doenças cardiovasculares causam um terço das mortes em todo o mundo - grande parte vitimada pela parada súbita do coração. Especialistas defendem que vidas poderiam ser salvas com procedimentos de RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) e o uso do desfibrilador, equipamento capaz de reverter a parada cardíaca.
Para isso, profissionais de saúde e socorristas leigos contam com as diretrizes de RCP do ILCOR (International Liaison Committee On Resuscitation). Elaboradas por um consenso médico-científico sobre as manobras e técnicas mais apropriadas para a ressuscitação, elas padronizam os conceitos em suporte básico e suporte avançado de vida. A aplicação das diretrizes e as técnicas que simplificam o atendimento e ampliam a possibilidade de salvar vidas é tema da reportagem especial da edição de outubro da Revista Emergência.
Fonte: Revista Emergência. http://www.revistaemergencia.com.br/novo/template/noticias.asp?codNoticia=3167