10 de outubro de 2008

Medição rápida de Monóxido de Carbono

Fonte: Pulsar Technologies
O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro e venenoso que mata ou causa lesões permanentes em milhares de pessoas todos os anos. Cerca de 500 pessoas morrem todos os anos devido a uma exposição não intencional a CO e existem cerca de 40 000 visitas anuais ao departamento de urgências devido a envenenamento.
O monóxido de carbono é produzido na combustão, sendo as fontes mais comuns o fogo, escapamento de automóveis, fornalhas e fornos a gás, aquecedores de propano e querosene e grelhas a carvão. O monóxido de carbono é prejudicial quando inalado, uma vez que se associa à hemoglobina nos glóbulos vermelhos com uma força 200x superior ao oxigênio, produzindo carboxihemoglobina (COHb). A carboxihemoglobina reduz a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, reduzindo a quantidade de oxigênio fornecido aos tecidos e órgãos vitais.
O envenenamento por monóxido de carbono pode ser de diagnóstico muito difícil a não ser que seja resultante da exposição a um incidente óbvio, como um incêndio ou exposição intencional a fumos de escape. Os sintomas iniciais do envenenamento por CO são semelhantes a outras condições menos graves como, por exemplo, gripe ou fadiga, e inclui falta de ar, dores no peito, dor de cabeça, fadiga, tonturas, sonolência e/ou náusea.
Durante exposições elevadas ou prolongadas, os sintomas podem piorar e incluir vômitos, confusão, fraqueza muscular e perda de consciência. Os métodos para uma medição exata do envenenamento por CO têm sido limitado a testes sanguíneos invasivos, analisados por medidores de gás no sangue com capacidade de detecção de CO. Apesar de muitos hospitais terem medidores de gás com CO-Oximetria, muitos dos hospitais menores não possuem este tipo de equipamento, tornando a confirmação do diagnóstico impossível nestas situações. Fora do hospital, não existem métodos e os médicos pré-hospitalares têm de depender num grau elevado de suspeita clínica, condição geral do paciente e fatores ambientais para tomar as decisões de tratamento. Uma medição rápida e não invasiva de COHb podem guiar, melhorar ou alterar o tratamento médico ou decisões sobre o transporte.
Desde um funcionário do Departamento de Urgências a cuidar de um paciente que se queixa de sintomas de gripe, até aos médicos de emergência que responde a uma chamada do 190 ou bombeiros num incêndio, a medição imediata de COHb irá facilitar as decisões de tratamento para obter melhores resultados com os pacientes.

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