15 de julho de 2009

CAMPOS MAGNÉTICOS/SAÚDE

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) apontou que mais de 150 mil moradores da cidade de São Paulo estão expostos a campos magnéticos gerados por linhas de transmissão aérea de energia elétrica, em níveis que podem provocar riscos à saúde humana. O estudo mapeou as áreas do município mais expostas e as características da população afetada. O trabalho indica que as regiões de maior exposição apresentam baixos níveis de escolaridade e renda entre os moradores.

Segundo o pesquisador Mateus Habermann, "foram consideradas áreas expostas aquelas com campo magnético igual ou superior a 0,3 microtesla, nível apontado na literatura científica como de risco estatisticamente significante de leucemia infantil”. A análise das informações sobre os 572,1 km de linhas de transmissão na cidade mostra que as áreas mais expostas aos campos magnéticos formam um corredor ao longo do percurso das linhas, abrangendo uma área de 25 km². Conforme as dimensões e características técnicas das linhas de transmissão, esses corredores apresentaram entre 50 e 130 metros de largura.

A mesma metodologia usada no estudo da capital paulista foi aplicada nos demais municípios da Grande São Paulo, apresentando resultados semelhantes. (Fonte: USP)

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