29 de agosto de 2008

Imagem do dia: Proteção Individual na China

28 de agosto de 2008

Empresas investem em segurança do trabalho para evitarem acidentes.

MANAUS - Visando minimizar os acidentes de trabalho e proteger a integridade do trabalhador, as empresas de Manaus investem na prevenção de acidentes.
Equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do trabalho e medidas de segurança diminuem o custo de um acidente e os prejuízos financeiros para empresa.Para o coordenador da divisão de segurança da Fogás, Arlison Martins, investir em segurança evita acidentes. “Como trabalhamos com produtos inflamáveis, as condições de segurança são rigorosas. Na linha de produção, todos os trabalhadores utilizam itens de segurança como capacete, óculos, botas, entre outros”. A empresa, que tem 450 funcionários, conta inclusive com um programa de treinamento para combater princípios de incêndio. A chefe de manutenção da Fogás, Mircela Alecrim, é uma das pessoas que participa ativamente das simulações de incêndio.
“Quando toca a sirene coloco o capacete e me dirijo aos pontos de encontros para orientar na evacuação dos locais de trabalho”, explica. “Os simulados são realizados periodicamente e não são avisados aos funcionários. Assim, fica parecendo o mais real possível”, completa Mircela.Construção CivilNa Construtora Aliança, o item segurança também é levado a sério. Os 48 empregados que trabalham na construção do Apart Hotel Black River, não dispensam os item de segurança como bota, capacete, luva, óculos e cinto de segurança.
O engenheiro civil, Klinger Mangueira, comenta que a empresa, que atua há 10 anos no mercado, nunca registrou nenhum acidente fatal. “Nós cumprimos todas as normas de segurança. A obra inclusive possuí um manual de Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho, PCMAT assinado por um engenheiro de segurança do trabalho. Cumprindo as normas evitamos acidentes e prejuízos para o trabalhador e para empresa”, alega.Segundo os especialistas em segurança do trabalho, o acidente leva a encargos com advogados, perdas de tempo, materiais e produção. As indenizações são tão onerosas que há casos de empresas que fecharam devido à indenização por acidentes de trabalho. “Investir em prevenção evita perdas e complicações legais”, finaliza o engenheiro.
Para assistir a vídeos com notícias e informações sobre a Amazônia, acesse www.portalamazonia.com/videosdaamazonia.

Fonte: Sylvia Koeler - Portal Amazônia

26 de agosto de 2008

CONSELHOS DE WARREN BUFFET

Fonte: Site JC ONLINE

Numa entrevista de uma hora, na NBC, Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo contou alguns aspectos interessantes de sua vida. Recentemente, Buffet
fez uma doação de 31 bilhões de dólares para a caridade, por considerar que não precisa de tanto dinheiro...


1. Comprou a sua primeira ação aos 11 anos, e hoje lamenta tê-lo feito tardiamente! As coisas eram baratas naquele tempo...
  • Incentive seus filhos a investirem.

2. Comprou uma pequena fazenda aos 14 anos, com as economias oriundas da entrega de jornais. Pode-se comprar muitas coisas com pequenas economias.
  • Incentive seus filhos a iniciarem algum tipo de negócio.

3. Ainda vive na mesma casa modesta, de 3 quartos , no distrito de Omaha, a qual comprou após se casar, 50 anos atrás. Diz ele que tem tudo o que precisa naquela casa. Sua casa não possui muros nem cercas.
  • Não compre mais do que você 'realmente precisa', e incentive seus filhos a fazerem e pensarem o mesmo.

4. Dirige seu próprio carro para todo lugar, e não tem motorista particular, nem equipe de segurança à sua volta.
  • Você é o que é...

5. Nunca viaja em jato particular, embora seja proprietário da maior companhia aérea privada do mundo.
  • Pense sempre num jeito de realizar as coisas de maneira econômica.

6. Sua empresa, Berkshire Hathaway, possui 63 companhias. Escreve apenas uma carta anual aos principais executivos destas companhias, dando-lhe as metas para o ano. Nunca promove encontros nem os convoca habitualmente.
  • Nomeie as pessoas certas para as missões certas.

7. Transmitiu aos seus executivos somente duas regras:
Regra nº 1: não perca nenhum centavo do dinheiro de seu acionista.
Regra nº 2: não se esqueça da regra nº 1.
  • Estabeleça metas e certifique-se de que as pessoas nelas se concentrem.

8. Não costuma freqüentar a alta-sociedade. Seu passatempo, após chegar em casa, é fazer ele mesmo um pouco de pipoca e assistir a televisão.
  • Não tente se mostrar, simplesmente seja você mesmo e faça aquilo que gosta de fazer.

9. Warren Buffet não usa telefone celular, nem tem computador sobre sua mesa.

10. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, encontrou-se com ele, da primeira vez, cinco anos atrás. Bill Gates achava que nada tinha em comum com Warren Buffet. Portanto, programara seu encontro apenas por meia hora. No entanto, quando Gates o encontrou, este encontro perdurou por dez horas, e hoje em dia, Bill Gates o considera o seu guru.


Seus conselhos aos jovens:

'Fique longe de cartões de crédito e empréstimos bancários, invista o seu dinheiro em você mesmo, e lembre-se:

A. O dinheiro não cria o homem, mas é o homem quem criou o dinheiro.

B. Viva a sua vida da maneira mais simples possível.

C. Não faça o que os outros dizem - ouça-os, mas faça aquilo que você se sente bem ao fazer.

D. Não se apegue às grifes famosas; use apenas aquelas coisas em que você se sinta confortável.

E. Não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias; ao invés disto, gaste nas coisas que realmente precisa.

F. Afinal de contas, a vida é sua ! Então, por que permitir que os outros estabeleçam leis em sua vida ?'


'As pessoas MAIS FELIZES NÃO TEM, necessariamente, as 'MELHORES' COISAS. Elas simplesmente APRECIAM aquilo que tem'.

25 de agosto de 2008

Sete fumantes passivos morrem por dia no país, diz Inca

Da Agência Estado - Rio de Janeiro

Pelo menos sete brasileiros que não fumam morrem a cada dia por doenças provocadas pela exposição passiva à fumaça do tabaco. De acordo com o estudo "Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população urbana no Brasil", realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pelo menos 2.655 não-fumantes morrem a cada ano no Brasil.
É a primeira vez que um estudo desse gênero é realizado no país. Segundo a pesquisadora Valeska Figueiredo, "esse número é conservador" porque a pesquisa estimou a proporção de óbitos considerando apenas as três principais doenças relacionadas ao tabagismo passivo: câncer de pulmão, doenças isquêmicas do coração e acidentes vasculares cerebrais. O objeto do estudo foi a população adulta, acima de 35 anos, e de 15 capitais do Brasil.
Ficaram de fora dessa estimativa pelo menos 40% dos óbitos, que acontecem na área rural, e outras causas de morte possivelmente associadas ao fumo passivo, como a síndrome da morte súbita da infância e doenças respiratórias crônicas. Também não entraram na pesquisa os abortos provocados pelo tabagismo e morte súbita na infância.

24 de agosto de 2008

Seis sigma: filosofia ou prática


Autor: Stanley Marash

Muito temos ouvido sobre entrar na Era da Informação, pós-industrial, da economia voltada à área de serviços. De fato, as tendências pelo mundo desenvolvido nas últimas décadas irão migrar para as economias emergentes no próximo século. Dessa forma, uma vez que as tecnologias de manufatura tornam-se mais automatizadas e que há uma grande expectativa com relação a qualidade do produto, o diferencial de mercado será o serviço.

Podemos citar a indústria de telecomunicações altamente competitiva e crescente.

Os maiores prestadores de serviços estão utilizando as mesmas linhas telefônicas, cabos e redes de fibra ópticas, bem como hardwares e softwares desenvolvidos e fabricados pela mesma rede de fornecedores. Além disso, a confiabilidade e a qualidade desses produtos são extremamente altas. Por que, então, o cliente seleciona um serviço de telefone celular, carregador a longa distância ou provedor de Internet entre tantos outros? Custo é um fator óbvio, mas o custo de todos esses serviços continua a cair à medida que a concorrência aumenta, e a estrutura de preços passa a não representar uma grande diferença. No final das contas, o diferencial-chave é a qualidade do serviço. Essa distinção é a síntese do hardware, software e da confiabilidade de serviço e acessibilidade, ou seja, sua conexão com o usuário, sua habilidade em satisfazer e encantar o cliente.

A questão é Como medimos a qualidade do serviço? Seis Sigma - a filosofia da qualidade desenvolvida pela MOTOROLA e adaptada por muitas outras corporações (por exemplo, a GENERAL ELECTRIC) oferece um conjunto de ferramentas que se aplicam igualmente ao projeto, produção e serviço.

A prática do Seis Sigma

Em meus 38 anos de experiência em qualidade, tenho divulgado, no mínimo, cerca de 40 programas, que têm demonstrado ser a resposta para os problemas de gestão no processo da indústria. Esses programas abrangem desde Zero Defeitos até Gestão pelos Objetivos para Círculos da Qualidade e de Gestão da Qualidade Total à Reengenharia, entre muitos outros, que tenho certeza, a maioria dos meus leitores já conhece.

Eu os denomino de "programmes dujour", devido à indiferença demonstrada por alguns gerentes e suas equipes que consideram o programa uma "coqueluche" passageira. O que toma o Seis Sigma diferente?

Primeiro, Seis Sigma é uma filosofia de qualidade baseada em estabelecer objetivos a curto prazo alinhados, ao mesmo tempo que se empenha em objetivos a longo alcance. Utiliza metas focalizadas no cliente e medições que conduzem à melhoria contínua em todos os níveis de qualquer empresa. O objetivo no longo prazo é desenvolver e implementar processos, incluindo atividades administrativas e de serviços, que são tão robustas que os defeitos são mensurados em níveis de poucas por milhões de oportunidades.

Segundo, o Seis Sigma oferece uma medição que se aplica ao produto e serviço: defeitos por milhões de oportunidades (dpmo-defects per million opportunities).

Historicamente (por volta de 1920), discutimos as capacidades de um processo em termos estatísticos ao encontrar os três sigma. Esse refere-se a um processo no qual a media é fixada e a variabilidade (sigma), quando multiplicada, somada e subtraída a três sigma, abrange 99,73% das operações.

Portanto, uma capabilidade do processo de três sigma teria aproximadamente 0,27% de defeitos. Presume-se que a média será aproximadamente de 1-1/2 sigma. Assim, a medida seria 66,807 defeitos por milhão de oportunidades (dpmo). Um processo de quatro sigma, que é onde muitas empresas estão atualmente, teria 6,210 dpmo, e um processo de seis sigma teria 3,4 dpmo.

Alguns leitores podem lembrar dos programas "Zero Defeitos" dos anos 60. O que torna o Seis Sigma diferente? Ele enfoca a definição de medições de satisfação do cliente e utiliza equipes para reduzir continuamente o dpmo em cada medição. O número (3,4 dpmo) é tão pequeno que é considerado como "perfeição virtual". O fato é que não é o ZERO, permitindo que as pessoas "comprem" a idéia de Seis Sigma intelectualmente. Provavelmente, irão desejar empenhar-se por 3 peças por milhão, porque é finito. Se a equipe executiva e gerentes acreditarem que essa meta é possível, e divulgarem isto, então talvez haja uma verdadeira oportunidade para o sucesso dessa abordagem.

lmplementação do Seis Sigma

Um dos maiores impulsos em empresas que aplicaram o Seis Sigma tem sido o desenvolvimento de especialistas altamente treinados (em tempo integral), por um determinado período para organizar equipes e trabalhar em projetos de melhoria. Os termos "Black Belts" e "Master Black Belts" foram criados na Motorola para designar especialistas na aplicação das ferramentas do Seis Sigma.

Os Black Belts conseguem a liderança em obter ganhos significativos liderando equipes de projetos que produzem economias mensuráveis. Os Master Black Belts são Black Belts altamente bem-sucedidos que se tornaram mestres na utilização das ferramentas, e sucessivamente as aplicaram em alguns projetos. Eles também têm demonstrado sua capacidade para atuar como agentes de mudanças.

Algumas empresas têm estimado as economias médias por projeto em aproximadamente 175000 dólares. Como evidência dessa abordagem, um relatório anual da General Electric de 1997 apresentou o seguinte: 'Há aproximadamente 4000 Black Belts e Master Black Belts atuando em período integral, totalmente treinados, instrutores de Seis Sigma, mentores e líderes de projetos. Existe mais de 60000 Green Belts (Faixas Verdes), lideres de projetos que completaram no mínimo, um projeto de Seis Sigrna. 0 relatório também menciona: "Anteriormente, os Black Belts e Master Black Belts tomaram-se os candidatos mais procurados para funções de liderança superior na empresa.

A questão de como estará o Seis Sigma em 20 ou 50 anos depende muito da equipe executiva das organizações compreenderem que somente criar equipes não é suficiente, a menos que haja uma verdadeira mudança na maneira da empresa se adaptar aos novos objetivos e metodologias para atingir seu objetivo. Esperamos que as empresas visualizem a natureza holística do Seis Sigma e não se concentrem apenas em treinar várias pessoas. Entretanto, minha previsão é de que, mesmo que apareça algo diferente, o impulso em definir as operações que afetam a qualidade do serviço, proporcionar medições para essas operações, e então empenharem-se em aprimorá-las da mesma maneira que direcionamos a qualidade do hardware, será um dos aspectos mais importantes do movimento da qualidade no próximo século.

18 de agosto de 2008

Airbag reduz lesão em 59%, mas não abre em toda colisão

Sensores instalados em diferentes pontos do carro só acionam as bolsas de ar referentes ao tipo de acidente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA - DA REPORTAGEM LOCAL

Fora das telas do cinema não existem dublês. O ator Morgan Freeman sabe disso: no início deste mês, ele sofreu um grave acidente de carro nos EUA. Foi salvo pelo cinto de segurança, mas sofreu lesões nos braços.Seu Nissan Maxima 1997 era equipado com airbags frontais, que não abriram na hora do capotamento. Se o sistema tivesse funcionado, reduziria o risco de ferimento em 59%, segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A Nissan americana, por e-mail, não explica por que o airbag não funcionou. Só afirma que não seria apropriado comentar o assunto, pois não está envolvida nas investigações.
Segundo André Horta, analista de segurança do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), o airbag só é acionado quando o veículo está acima de 16 km/h e sensores, geralmente instalados na dianteira, detectam uma desaceleração violenta ou uma deformação do chassi por impacto.
A maioria dos airbags, porém, não é acionada em qualquer batida. De acordo com a fabricante TRW Automotive, só se o veículo capotar, por exemplo, os airbags de cortina (que protegem a cabeça) serão acionados. No acidente de Freeman, nem os dianteiros se encheram de ar.
Para Leandro Oliveira, assessor técnico da Volvo, é possível que os sensores não tenham a mesma "leitura" da desaceleração, que, nos carros da marca sueca, precisa ser de 3G (três vezes a força da gravidade).Assim, esses sensores não "avisariam" a unidade controladora do airbag para liberar o gás que infla as bolsas em 30 milissegundos. Em até 150 milissegundos, elas já estão murchas de novo -um piscar de olhos dura 100 milissegundos.
Oliveira ainda afirma que, nos Volvo, há um sensor de ocupante -percebe se há passageiro na frente para acionar ou não a bolsa- e outros nas colunas "B" e nas portas, para airbags laterais e de cortina.Outra hipótese para o acidente do ator é que o airbag não estivesse funcionando. O carro que dirigia já tinha 11 anos, um a mais do que a vida útil das bolsas. Nesse caso, devem ser trocadas, e não reparadas.No Brasil, apenas 1 em cada 5 carros novos estão equipados com airbags frontais. Entre os "populares", a média cai para 5%.
"É preciso encomendar e esperar pelo carro nessa configuração", afirma Carlo Gibran, gerente de marketing da Bosch."A pouca oferta de modelos com airbag para pronta entrega inibe o consumo, mesmo para quem busca segurança."

15 de agosto de 2008

O que é Behavior-Based Safety (Segurança Baseada no Comportamento)

Fonte: www.inpaonline.com.br

A Segurança Baseada em Comportamento (Behavior-Based Safety), ou Segurança Comportamental, é o uso da psicologia comportamental para promover a segurança no ambiente de trabalho, no trânsito e na área de saúde. A Segurança Baseada em Comportamento, dentro de uma organização, envolve tipicamente criar uma sistemática, um processo contínuo que define um conjunto de comportamentos que reduzem o risco de lesões relacionadas ao trabalho, coletar dados sobre a freqüência de práticas críticas de segurança e, então, garantir que o feedback e o princípio de reforçamento encorajem e apóiem aquelas práticas críticas de segurança.

Num processo comportamental típico, os empregados conduzem observações e fornecem o feedback aos colaboradores dentro de suas áreas de trabalho. Essas observações fornecem dados que são usados para o reconhecimento e solução de problema e a melhoria contínua. (Terry McSween, PhD)
Critérios essenciais para que um programa seja considerado de segurança comportamental:
  • Que ele envolva participação significativa da força de trabalho. Não deve parar no nível gerencial;
  • Vise comportamentos seguros específicos;
  • É baseada na coleta de informações sobre comportamentos observáveis;
  • Envolve processos de tomada de decisão baseada nos dados de observação;
  • Envolve intervenção sistemática de observação e de melhoria;
  • Utiliza feedback focado e contínuo no desempenho; e
  • Requer visível manutenção de apoio dos gerentes e da supervisão de linha de frente.

As conseqüências de um sistema de Segurança Baseada em Comportamento que seja bem planejado e bem implementado conduzem a:

  • Índices reduzidos de incidentes, acidentes e lesões;
  • Maior freqüência de comportamentos seguros;
  • Redução dos custos de acidentes;
  • Aceitação do sistema por todas as pessoas envolvidas;
  • Generalização do procedimento para outros sistemas de trabalho;
  • Acompanhamento regular e rápido para implementação de melhorias;
  • Aumento e melhoramento do relatório de falhas, incidentes e acidentes, pois se valoriza o comprometimento com a segurança; e
  • Aumento das habilidades de gerenciamento positivo.

13 de agosto de 2008

Motorista de ambulância tem direito a adicional de insalubridade.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região Minas Gerais

A 6ª Turma do TRT-MG, com base em voto do desembargador Antônio Fernando Guimarães, manteve sentença que deferiu adicional de insalubridade, em grau médio, a um motorista de ambulância do Município mineiro de Água Comprida.

Em seu recurso, o Município alegou que o exercício da função de motorista de ambulância não expunha o reclamante à insalubridade em razão de contato com agentes biológicos. Mas, a prova produzida no processo demonstrou o contrário.

O laudo do perito oficial qualificou o trabalho do reclamante como insalubre, em grau médio, em razão da prestação de serviços para estabelecimento destinado aos cuidados da saúde humana, centro de saúde, em atividade que envolvia contato pessoal próximo com pacientes.

Os depoimentos colhidos também demonstraram que o motorista não só lidava com os pacientes diretamente, como também, faziam a limpeza interna do veículo e a movimentação dos equipamentos médicos utilizados no transporte dos doentes.


“Nos termos da NR-15, anexo 14, da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, são consideradas atividades insalubres, em grau médio, trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana” – fundamentou o relator, negando provimento ao recurso do Município e mantendo o adicional e seus reflexos deferidos em primeiro grau.

(RO 00976-2007-042-03-00-2)

12 de agosto de 2008

A Importância da Análise de Riscos para a Auditoria Interna

Jorge Luiz Rosa da Silva - Professor da Unisinos
(Membro da Comissão de Estudos de Auditoria Interna do CRCRS)

Várias são as possibilidades de trabalhos a serem realizados por uma Auditoria Interna capacitada, numa organização. Revisões contábeis, trabalhos de auditoria operacional, auditorias de sistemas informatizados, auditorias dos processos de qualidade, auditorias ambientais, auditorias de gestão, auditorias especiais e, auditorias de risco, entre outras. O foco dos trabalhos de auditoria interna, em muitas ocasiões, direciona-se, essencialmente, para o sistema de controle interno.

Desta forma, o trabalho realizado limita-se a verificar se um conjunto de procedimentos internos de uma determinada área operacional, está sendo seguido como determinam as normas internas. Com a evolução dos processos de auditoria interna, mudou-se o foco dos trabalhos, dos controles para os riscos apresentados pelos processos. Recentemente uma pesquisa divulgada numa revista de circulação nacional demonstrou que 29% das empresas pesquisadas tiveram prejuízos com fraudes, superiores a R$ 500.000,00. Esta informação reforça a necessidade da constante auditoria de riscos, nas organizações, como forma de reduzir ao máximo as perdas prováveis com ilicitudes praticadas.

O American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), em estudo realizado sobre avaliação de riscos, classificou-os em três grupos, a saber: (a) riscos relacionados ao ambiente empresarial – ameaças no ambiente empresarial em que a companhia opera, como riscos decorrentes da atuação da concorrência, políticos, legais ou decorrente da ação de órgãos reguladores e fiscalizadores, financeiros e de mudança de demanda; (b) riscos relacionados ao processo de negócios e seus ativos – ameaças ao ‘negócio’ da companhia pelos concorrentes e perdas de ativos, sejam estes físicos ou financeiros; e, (c) riscos relacionados às informações – ocorrência de ameaças decorrentes da má qualidade das informações para o processo de tomada de decisão e, fornecimento de informações à terceiros.

Existem no mercado métodos diferenciados para realizar a avaliação de riscos, nas organizações. Há quem proponha uma ‘matriz de riscos’, desenvolvida a partir do tipo de negócio, porte, mercado, posto que cada organização apresentará um conjunto de riscos afetos ao ‘seu negócio’. Consideram-se variáveis, como: materialidade ou importância relativa; vulnerabilidade; integração com outras áreas; segurança empresarial; risco operacional; risco patrimonial; risco funcional; risco estratégico; e, rotação de ênfase.

Outros propõem classificar os riscos quanto ao impacto (alto, médio ou baixo) e probabilidade (alta, média ou baixa), como base para sua avaliação. Tal é a importância da auditoria de riscos nas organizações, que o gerenciamento de riscos é considerado como função estratégica e diferencial competitivo para a organização. A identificação do risco em potencial, sua prevenção e ainda a administração da situação, visam minimizar impactos negativos e prevenir sua eventual repetição. Os riscos no nível estratégico e no ambiente financeiro, evidentemente são reflexos do ambiente micro/macro econômico no qual a organização atua bem como de suas operações.

Riscos operacionais e de conformidade, de meio ambiente e tecnologia da informação, são logicamente associados ao ambiente de controle interno e a qualidade da gestão. Existem riscos
estratégicos para os quais devemos ter total atenção. Determinados riscos, principalmente aqueles relacionados a questões de conformidade com normas éticas e gestão de meio ambiente, podem ser relevantes para a imagem da organização. E todos sabemos que uma imagem comprometida pode levar sérios danos aos resultados de uma organização.

Muito se fala em gestão de risco, enfatizando que para todo negócio sempre existirão riscos potenciais. Uma vez que não temos como evitá-los resta-nos monitorá-los e controlá-los. Falar em auditoria interna na atualidade é falar em avaliação de riscos, numa visão mais estratégica do que operacional. Para determinar a natureza, oportunidade e extensão da aplicação de procedimentos de auditoria, seja numa abordagem contábil ou operacional, devemos estar atentos aos riscos existentes na organização, como forma de anteciparmos os possíveis efeitos no resultado.

6 de agosto de 2008

Avaliação das ameaças: como entendê-las em profundidade

por Enrique Eguren y Marie Caraj
Site: Protectionline

A repressão contra os defensores dos direitos humanos se baseia sobretudo na psicologia. As ameaças são uma moeda comum para fazer com que os defensores se sintam vulneráveis, ansiosos, confusos e impotentes. Em última instância, a repressão também pretende quebrar as organizações e fazer com que os defensores percam a confiança em seus dirigentes e companheiros. Por isto os defensores devem ter muito cuidado para conseguir lidar com as ameaças ao mesmo tempo em que tentam manter uma adequada sensação de segurança no trabalho diário. Este é também o principal objetivo deste capítulo.

Definimos as ameaças como “a possibilidade de que alguém cause dano à integridade física ou moral ou à propriedade de outra pessoa através de uma ação intencionada e geralmente violenta”. Também falamos sobre possíveis ameaças (quando um defensor próximo a seu trabalho é ameaçado e existem suspeitas críveis de que você poderia ser o próximo), e ameaças declaradas (receber uma ameaça de morte, por exemplo). Agora veremos como lidar com as ameaças declaradas.

Uma ameaça declarada é uma declaração ou o indício de uma intenção de infligir dano, castigar ou ferir, normalmente com a intenção de alcançar um objetivo. Os defensores dos direitos humanos recebem ameaças devido ao impacto que tem seu trabalho, e a maioria das ameaças têm como objetivo ou paralisar o que estejam fazendo o defensor ou ainda forçá-lo a que faça alguma coisa.

Uma ameaça sempre tem uma origem, quer dizer, a pessoa ou grupo que foi afetado pelo trabalho do defensor e que articula a ameaça. A ameaça também tem um objetivo que está vinculado ao impacto do trabalho do defensor, e uma forma de expressão, isto é, como ela chega ao defensor.

As ameaças são complicadas. Poderíamos afirmar com certa ironia que as ameaças são «ecológicas», porque pretendem obter o maior resultado com a menor energia. Uma pessoa que ameaça decide ameaçar antes de entrar em ação – um maior uso de energia. Por quê? Existem várias razões, e vale a pena enumerá-las:

A pessoa que ameaça tem a capacidade de atuar, mas o preocupa em certo modo o custo político de atuar abertamente contra um defensor dos direitos humanos. As ameaças anônimas podem ser feitas pela mesma razão.
A pessoa que ameaça tem uma capacidade limitada de atuação e pretende lograr o mesmo objetivo, escondendo sua falta de capacidade atrás de uma ameaça. Esta capacidade limitada poderia ser somente temporal devido a outras prioridades, ou permanente, mas em ambos os casos, a situação poderia mudar e levar mais adiante a pessoa a realizar uma ação direta contra o defensor.

Uma ameaça é uma experiência pessoal, e sempre produz um efeito. Em outras palavras, as ameaças sempre afetam as pessoas de uma maneira ou outra. Numa ocasião, um defensor afirmou que “as ameaças conseguem exercer algum efeito, inclusive o simples fato de que estamos falando sobre elas”. De fato, qualquer ameaça pode causar um impacto duplo: emocionalmente e em termos de segurança. Aqui nos concentraremos na segurança, mas não devemos esquecer o aspecto emocional de toda ameaça.

Sabemos que a ameaça está com freqüência relacionada com o impacto de nosso trabalho. Portanto, a ameaça representa um indicador de como o trabalho está afetando a outra pessoa. Vista sob esta perspectiva, uma ameaça representa uma fonte de informação muito valiosa, e deveria ser analisada cuidadosamente.

5 de agosto de 2008

Nestlé é condenada a pagar R$ 15 mil por barata em leite condensado

Fonte: Site UOL Notícias.

A 15ª Câmara Cível do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) condenou a Nestlé a indenizar um guarda municipal em R$ 15 mil por ter consumido parcialmente uma lata de leite condensado que continha uma barata.O autor da ação afirma que, ao consumir um “Leite Moça”, fez apenas dois furos na lata. Após beber boa parte do leite condensado, foi surpreendido por “um objeto estranho de cor escura” obstruindo um dos furos.
O guarda então levou o produto ao Procon de Uberaba. Na presença de testemunhas, funcionários abriram a lata para identificar o objeto, constatando que se tratava de uma barata. O órgão confirmou a versão do autor sobre o tamanho dos furos e a presença do inseto no interior da lata. Os funcionários afirmaram ainda que não havia sinal indicando que os pequenos furos tivessem sido alargados para que o inseto fosse colocado dentro da lata.De acordo com informações do tribunal mineiro, a perícia confirmou que o inseto apresentava “estrutura íntegra e sem aparência de qualquer tipo de esmagamento mecânico”.
A Nestlé, em sua defesa, detalhou a excelência de seu sistema de produção e armazenamento. Porém o juiz Wagner Guerreiro, da 5ª Vara Cível da comarca de Uberaba, concedeu a indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil. A empresa recorreu ao TJ de Minas alegando não existir registro da data de abertura dos furos pelo consumidor, ou das condições de armazenamento da lata em sua residência. Argumentou ainda que uma testemunha disse que a lata estava guardada no quarto do autor e que o perito classificou o inseto como doméstico, o que isentaria a empresa de indenizar.
A Nestlé afirmou ainda que o consumidor não sofreu qualquer tipo de intoxicação ou dano à saúde e que o fato não gerou dor imensa a ponto de romper seu equilíbrio psicológico, não cabendo valor tão alto de indenização por danos morais. Os desembargadores da 15ª Câmara entenderam, porém, que a empresa deveria produzir prova da contaminação por culpa exclusiva do consumidor para embasar sua alegação de que a barata teria entrado na lata após a abertura.
Assim, os magistrados mantiveram a condenação da empresa, mas reduziram o valor da indenização por danos morais para R$ 15 mil, por considerarem excessivo o valor de primeira instância.Última Instância entrou em contato com a assessoria de imprensa da Nestlé e aguarda posicionamento da empresa.

3 de agosto de 2008

Endorfina protege contra o câncer

Reforço no sistema imunológico estimula combate às células cancerígenas

Os médicos sabem que o câncer progride mais rápido nos pacientes que não conseguem lidar com o stress gerado pela doença. As razões, entretanto, nunca foram muito claras, mas um estudo recente feito na Universidade Rutgers, em Newark, Estados Unidos, demonstrou que a beta-endorfina, peptídeo produzido no cérebro e associado à sensação de bem-estar, participa diretamente deste fenômeno.

Os pesquisadores transplantaram células-tronco neurais, geneticamente programadas para produzir beta-endorfina, no fígado de ratos machos, nos quais a administração de certas drogas induziu o desenvolvimento do câncer de próstata. Comparados a um grupo-controle, que não recebeu as células-tronco, esses animais foram mais resistentes ao tumor, porque a beta-endorfina fortaleceu sua função imunológica, estimulando particularmente as células conhecidas como “natural killer”, que atacam diretamente as células cancerígenas.

Segundo os autores, tais resultados abrem perspectivas terapêuticas na oncologia, que poderiam beneficiar principalmente os pacientes com a doença em fase inicial. Além disso, essa associação entre beta-endorfina e câncer poderia explicar, pelo menos em parte, porque pessoas com depressão, esquizofrenia e obesidade, cujos neurônios produtores desse peptídeo se apresentam em menor número, são mais suscetíveis a infecções e tumores. O estudo foi publicado nos Proceedings of the National Academy.

2 de agosto de 2008

Carrefour indeniza em R$ 10 mil cliente que fraturou o dedo do pé no mercado

Fonte: UOL Notícias.

O Carrefour terá de indenizar em R$ 10 mil um consumidor que sofreu fratura exposta no dedão do pé direito ao ser atingido por um palete, suporte de madeira que transportava caixas de leite. A plataforma da carga desceu de forma repentina e causou o acidente.

A decisão, unânime, é da 1ª Turma Cível do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal), que ainda confirmou a condenação da empresa ao pagamento de R$ 5.000 por lucros cessantes, bem como de R$ 750 por despesas com remédios.

O autor da ação, que é taxista, afirma ter ficado no hospital por três dias e mais dois meses e meio sem trabalhar por causa da fratura.

Conforme informações do TJ-DF, o hipermercado, em sua defesa, alegou que o taxista interferiu no trabalho que estava sendo realizado pelo funcionário da loja, que não agiu descuidadamente. A empresa sustentou, assim, que a imperícia não constitui ato ilícito, pois a conduta do consumidor e do funcionário poderiam ter sido mais zelosas.

Segundo o entendimento dos desembargadores do TJ-DF, se o autor da ação judicial, na condição de consumidor, foi lesionado por ação de empregado do Carrefour, suportando dano para o qual em nada contribuiu, surge a responsabilidade da empresa em reparar o dano.

O relator do caso observou que o Carrefour em nenhum momento comprovou ter havido culpa exclusiva do consumidor, devendo, portanto, ser responsabilizado pelo dano sofrido pelo autor da ação judicial, nos termos do Código de Defesa do Consumidor.

Para os desembargadores, é patente a ocorrência do dano moral e material ao consumidor. No entendimento do relator, os fundamentos do Carrefour não são aptos a afastar os danos sofridos.

1 de agosto de 2008

A Importância da Gestão do Conhecimento nas empresas

Autor: Cristiano Cecatto
A indústria, em todos os cantos do planeta, sempre viveu ciclos fundamentais para o seu desenvolvimento. Atualmente, empresas pequenas, médias ou grandes são o que são graças à estas constantes mudanças da indústria mundial. Do período em que a produção em massa ditava as normas do crescimento, passando pela fase da velocidade de produção, pela chegada, crescimento e difusão da tecnologia, muito mudou. Hoje em dia, o período que vivemos é o do conhecimento.
Assim, de alguns anos para cá muito se tem ouvido falar em Gestão do Conhecimento. Tudo começou no início da década de 90, quando várias empresas que viam seus funcionários mais antigos irem embora passaram a notar o prejuízo que isto causava. Em muitos casos, os substitutos não conseguiam resolver situações corriqueiras para os seus antecessores, e a chegada do prejuízo era mera questão de tempo.
Opiniões de empresários, de pensadores e dos mais experimentados consultores garantem que, no futuro, a maior parte do lucro estará nas mãos de quem melhor souber trabalhar e explorar a sua informação. De acordo com um relatório da Organização Para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 1998 mais da metade do PIB (Produto Interno Bruto) dos países desenvolvidos foi produzido pelo uso do conhecimento. Nos Estados Unidos, 25% das exportações é garantida pelos chamados bens intangíveis (softwares, consultoria, royalties e patentes, indústria cultural). Este número pode alcançar a casa dos 70% das exportações daquele país caso se leve em conta a tecnologia utilizada em bens tangíveis (por exemplo, em computadores).
Mais do que nunca, o conhecimento é um aliado fortíssimo para quem o possui. Nas últimas décadas, as empresas somente se preocuparam com a gestão de produtos e redução de custos na linha de produção. Hoje em dia, isso não é mais suficiente e não gera tanto diferencial competitivo no mercado.
O conhecimento pode ser considerado um dos melhores produtos para ser comercializado. Pode ser vendido, gerando lucro e permanecendo com seu detentor. Um exemplo simples é o de um palestrante, que tem consigo uma grande carga de conhecimento. Ele "vende" para o seu público, mas ainda o mantém. Em alguns casos, pode até ganhar mais conhecimento em uma palestra, se considerarmos a possibilidade do palestrante aprender com as opiniões e críticas da sua audiência.
Quem tem um diferencial a mais vai mais longe. E o conhecimento é, sem qualquer dúvida, o principal diferencial. Afinal, é com ele que novas tecnologias e fórmulas positivas de trabalho surgem para a empresa.
No Brasil a gestão do conhecimento também tem espaço. Mesmo sendo uma das principais economias do planeta, o país ainda não tem uma indústria 100% competitiva. E o que fazer para mudar isso? O que fazer para aumentar a qualidade das indústrias que ainda não se sustentam? O que é preciso para solidificar o potencial dos setores onde já temos destaque positivo? Pequenas e médias empresas podem ganhar muito com a utilização da gestão do conhecimento.
Montar uma pequena empresa não é tarefa das mais complicadas. Sobreviver no mercado é o verdadeiro desafio. Passada esta etapa, só então se pode pensar em lucro e rentabilidade.
Pesquisa sobre esse assunto realizada na USP (Universidade de São Paulo) por José Cláudio Cyrineu Terra classifica três tipos de empresas na atualidade: empresas que aprendem; empresas tradicionais e pequenas atrasadas. No primeiro grupo estão as que têm maior nível de envolvimento com as práticas de gestão do conhecimento. Grupos que conseguem os melhores resultados no mercado.
De acordo com pesquisa, o segundo tipo reúne empresas que não têm tanto envolvimento com a gestão do conhecimento. Não alcançam resultados tão expressivos, garantem uma penetração no mercado externo bem menor e tem poucas chances de atrair capital estrangeiro.
Já o terceiro tipo aponta empresas que praticamente desprezam as práticas de gestão do conhecimento. São de capital predominantemente nacional, têm menor ganho recente de market share e estão, quase sempre em terceiro lugar (ou menos ainda) em termos de posição de mercado. Normalmente, não realizam qualquer atividade visando o mercado internacional.
Mesmo sendo amplamente defendida como algo de importância ímpar, a gestão do conhecimento ainda não é totalmente aceita. O número de empresas que se mantém fiel aos métodos antigos, quase sempre ultrapassados e em desuso no mercado internacional, é imenso no Brasil. Muitos administradores acreditam que para se enquadrar às exigências de mercado basta empreender investimentos fabulosos em tecnologia. Mas é necessário, de fato, um capital intelectual muito forte para trilhar os caminhos certos.
Além dos fluxos de informação e de trabalho, uma empresa possui fluxos cognitivos entre os "trabalhadores intelectuais" (aqueles que ditam os rumos a serem seguidos). A gestão do conhecimento tem como meta guiar esses fluxos para um verdadeiro patrimônio de conhecimento que possa ser usado com grande permanência na estrutura da empresa.
Aliando isso com o constante apoio à formação de funcionários, especialização daqueles que já têm algum tipo de conhecimento superior, tudo será mais fácil para quem administra uma empresa. Se, além disso, a empresa ainda tiver a mente aberta para realizar intercâmbios com outras empresas, promover troca de experiências, a capacitação de todos será ainda maior.
O que pretendemos mostrar é que as empresas têm que estar atentas às mudanças do mundo. Quem estagnar, hoje mais do que nunca, vai desaparecer inevitavelmente. É preciso estar sempre aprendendo e se adaptando.